4 outubro, 2024

Você sabe onde identificar fraudes veiculares?

Por ano, em torno de 400 mil carros são roubados no Brasil, sendo que 52% é desmanchada ou volta ao mercado. Muitos desses veículos que retornam apresentam adulterações que podem enganar o consumidor desavisado, podendo assim gerar enormes transtornos e prejuízos.

Estima-se em 1,2 milhão a frota de veículos adulterados em circulação no Brasil, representando em torno de 3% da frota nacional. Identificar esses carros é uma tarefa muito difícil, sendo geralmente executada por empresas especializadas. No entanto, o consumidor comum pode evitar dores de cabeça ao perceber alguns detalhes que podem evidenciar algum tipo de fraude.

Hodômetro – Uma das primeiras coisas que os compradores observam é a quilometragem do veículo. Dispositivos digitais também podem ser adulterados, assim como os antigos, analógicos. Por isso, a alternativa para verificar a veracidade da informação é checar o desgaste de algumas peças, entre elas as borrachas dos pedais e o acabamento do volante e alavanca de câmbio. Muito gasto, significa que rodou bastante. Não é um demérito, mas se o hodômetro aponta baixa quilometragem, então tem coisa errada.

Placas – Checar a placa hoje em dia é possível até mesmo através de aplicativos de smartphone, que indicam se há queixa de roubo do veículo. O app também apresenta marca, modelo, transmissão, versão, cor, ano/modelo, cidade e estado de registro e os cinco últimos dígitos. Já para levantamentos mais precisos, é importante contar com informações de análise e checagem mais completas como os da CorrectData www.correctdata.com.br, que a partir da placa, trazem todo o histórico do veículo em poucos segundos. Já no físico, os ladrões encomendam duas placas frias dianteiras aos despachantes, sendo que uma é usada na traseira. Furação, lacre e código do fabricante indicam a adulteração. Buracos a menos (tem de ter três furos) e rebarbas sem tinta indicam adulteração. O lacre rompido não significa exatamente uma fraude, mas deve-se investigar. O código da placa dianteira deve ser o mesmo da traseira e o ano de fabricação não deve ser diferente daquele de fabricação do carro.

Peças trocadas – Hoje em dia as peças de um veículo são marcadas com pontos coloridos, que servem para indicar se o componente foi trocado. Sob o capô, por exemplo, há uma marcação bem nítida. Se não houver, a peça foi trocada, denunciado uma colisão, por exemplo.

Peças datadas – Da mesma forma, peças e componentes instalados no veículo apresentam a data de fabricação. Se for mais nova que a data original de fabricação do carro, isso indica uma substituição. Dependendo do componente, tal como um radiador, por exemplo, uma diferença de idade significaria uma avaria.

Vidros – Nos vidros, a atenção é voltada para a impressão do número do chassi, que vai do 10º ao 17º dígito. Visual das letras alterado, desigualdade entre as marcações nos demais vidros, marcas de polimento, entre outros, podem denunciar alterações. Mas ainda assim, dá para ir um pouco além. Coloque uma folha de papel branco por trás e ilumina de fora para dentro. Sombras significam adulteração.

Número do chassi – Falando no famoso numeral do veículo, o comprador deve ficar atento ao número do chassi estampado no carro. Essa identificação, presente também no bloco do motor, deve ter seus caracteres no mesmo padrão e alinhados, bem como ser a mesma do documento. Restos de massa, ferrugem, solda ou lixa também podem indicar adulteração.

Aqui a CorrectData também oferece uma ferramenta exclusiva chamada CRD Decodificador de Chassis, em que interpreta os 17 caracteres alfanuméricos do veículo conforme as características originais de fábrica do automóvel, moto ou caminhão em nível nacional.

Número do motor – Este identifica a cilindrada do motor e outros dados técnicos, aparecendo estampado ou em plaquetas metálicas junto ao bloco do propulsor. No último caso, deve-se observar se os números são uniformes e alinhados, assim como se há marcas de lixa ou perfurações, bem como rebites. Essas plaquetas são bem presas e posicionadas no bloco, sendo que qualquer alteração em sua posição ou folga pode indicar fraude.

Etiquetas de identificação – Existem três etiquetas que sofrem desgastes com o tempo, sendo elas a do motor, coluna da porta do motorista e do assoalho. Pelo menos duas delas devem estar presentes no caso, a ausência de todas significa reparação por conta de colisão. A presença de cola no centro e bordas da etiqueta pode revelar adulteração.

Documento – O CRLV (Certificado de Registro de Licenciamento de Veículo) pode ser verificado da seguinte forma: Friccione a moldura verde do documento contra um papel em branco. Se houver vestígios de tinha, ele é original. Outra forma é colocá-lo contra a luz e ver se é possível ler o nome Brasil. Caso positivo, não há problemas.

Lembrando que a CorrectData é especialista em prevenção a fraudes junto ao mercado automotivo, com diversos módulos de dados e ferramentas para a análise de riscos.

Trabalhamos com sistemas inteligentes que capturam, automatizam e gerenciam as informações para uma tomada de decisão mais assertiva, eliminando os riscos envolvidos nas transações com veículos, consumidores e empresas.

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