5 dezembro, 2024

Novos tipos de seguro de carro

Além de inovações como a “vistoria selfie” e a contratação 100% digital, existem novos tipos de seguro, como o “liga/desliga”, o pague pelo uso e o seguro por assinatura. São todas variações do seguro tradicional, que servem para nichos específicos, na avaliação de Erlichman, da Minuto Seguros.

A Porto lançou o Azul por assinatura (um seguro que o cliente paga por mês e pode cancelá-lo quando quiser) durante uma prova do líder do Big Brother Brasil, visando um público que não tem seguro e está “distante” da marca. Na Youse o cliente pode “ligar” ou “desligar” coberturas da sua apólice a qualquer momento, direto no aplicativo (funciona como um endosso).

“A experiência é completa não só na compra, mas também na gestão da apólice”, afirma Uribe Teófilo, gerente de produtos na Youse. “O cliente pode escolher desativar algumas coberturas ou assistências mês a mês.”

Teófilo afirma que, no começo da pandemia, muitos clientes fizeram “downgrades” de suas apólices, diminuindo as coberturas, e as reativaram quando e economia começou a reabrir. “Essa autonomia você pode ter não só na hora da contratação. Você não tem um intermediário, então tem a possibilidade de gerir a apólice do sofá da sua casa.”

Erlichman ressalta, no entanto, que essa liberdade tem um preço — que é repassado para a apólice. Ele dá como exemplo a modalidade “liga/desliga”, em que o cliente só aciona o seguro quando vai usá-lo. “O seguro liga/desliga precifica que ele só será acionado quando o veículo estiver sendo usado, na ‘frequência máxima’, enquanto no seguro comum a seguradora sabe que o seu carro não está sendo usado o tempo inteiro.”

“Esses seguros são muito novos, tem uma ‘vibe’ em relação a eles, mas a minha opinião é que são muito nichados. Seguro por assinatura, liga/desliga… Eles têm públicos específicos, mas isso não vai revolucionar o mercado”, afirma o vice-presidente e diretor técnico da Minuto Seguros. “Está muito em voga, mas a gente vai ver por muito tempo o seguro tradicional. O mais importante é a idade do condutor, onde ele mora e o padrão de vida dele.”

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