18 setembro, 2024

1º. Semestre encerra com pequena queda no setor, que sinaliza para crescimento até o final do ano

O ano de 2022 começou com queda de 15,8%, em janeiro, para todo o Setor, e foi melhorando, gradualmente, até encerrar o 1º Semestre apenas 3% abaixo de igual período de 2021. As perspectivas, para o ano, foram revisadas pela FENABRAVE, que prevê um aumento de 5,5% para todo o Setor.

5 de julho de 2022 – De acordo com dados da FENABRAVE – Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores, com um dia útil a menos, os emplacamentos de veículos, em junho (21 dias), registraram retração de 6,6%, na comparação com maio deste ano (22 dias úteis), mas ficaram 2,1% acima do mês de junho de 2021. “Considerando que a diferença de um dia útil representa, em média, 5% nas vendas mensais, podemos considerar que o mercado, em junho, ficou estável”, analisa o Presidente da FENABRAVE, Andreta Jr.

O bom desempenho do segmento de motocicletas, que cresceu mais de 23% até junho, na comparação ao acumulado do ano passado, fez com que o 1º semestre de 2022 fechasse em ligeira queda, de apenas 3%.  Para Andreta Jr., “a recuperação do Setor vem acontecendo de forma gradual e consistente, nos últimos meses. Se notarmos a média diária mensal das vendas, perceberemos essa evolução. No caso de automóveis e comerciais leves, por exemplo, o volume saltou de 5.550 unidades, em janeiro deste ano, para 8.270, em junho. Se mantivermos a mesma média diária de junho, até o final deste ano, teremos um desempenho anual muito próximo ao resultado obtido no ano passado, numa estimativa moderada, já que o 2º. Semestre costuma ser melhor do que o 1º. Semestre, historicamente”, analisa o Presidente da FENABRAVE.

Emplacamentos de junho e acumulado do 1º. Semestre 2022

, e devem ter retração nas vendas. Com isso, a expectativa da FENABRAVE saiu de um crescimento de 9,4% para uma queda de 9,6%, nos emplacamentos em 2022. A dificuldade na obtenção de crédito deve colaborar para a queda do segmento.

TRATORES E COLHEITADEIRAS = Sem serem emplacados, esses segmentos são projetados com base no atacado. Em função do bom momento vivido pelo agronegócio, as perspectivas otimistas se confirmam e ao invés do crescimento de 14,7%, os segmentos deverão aumentar suas vendas em 17,7% este ano.


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