O cenário das fintechs no Brasil tem sido marcado por um crescimento exponencial, e isso não passa despercebido. À medida que as startups financeiras vivem uma profunda ascensão, também se multiplicam as oportunidades de acesso a serviços e à desburocratização do crédito no país. As fintechs são responsáveis por uma verdadeira revolução no setor financeiro e de serviços do país. .
Exemplo disso são os dados divulgados pelo Fintech Report 2023, elaborado pelo Distrito. O Brasil testemunhou um aumento no número de fintechs atuantes no país. São aproximadamente 1,3 mil startups dedicadas às finanças, tornando a categoria líder no mercado de novas tecnologias. Em termos de volume de negócios, a modalidade tem uma participação ainda mais impressionante. Ela é responsável por movimentar mais de R$ 1 trilhão por ano, um aumento de 25% no comparativo com 2022.
Porém, esse impacto vai além das estatísticas financeiras. As fintechs têm desempenhado um papel crucial na vida das pessoas, oferecendo soluções inovadoras para problemas antigos e abrindo portas para oportunidades variadas que antes eram inacessíveis. Isso é positivo tanto para as empresas quanto para o público final, que com as facilidades consegue ter acesso a bens, serviços e até tratamentos médicos.
É em meio a esse cenário de inovação e transformação que surge uma questão fundamental: é possível garantir que o acesso ao crédito esteja de fato ao alcance de todos? A resposta pode estar exatamente no modelo de negócios de empresas que facilitam o acesso para que as pessoas continuem a realizar seus sonhos e percorrer seus objetivos. São essas empresas que compreendem a necessidade de tornar os serviços financeiros acessíveis e descomplicados para todos os brasileiros.
As fintechs não são apenas agentes de mudança no setor financeiro, mas também estão transformando vidas individualmente. Por meio de suas soluções inovadoras, elas estão oferecendo oportunidades para que pessoas atinjam suas metas, empreendedores realizarem seus negócios, para famílias adquirirem suas casas, estudantes financiarem seus estudos. O acesso facilitado ao crédito não é apenas uma questão de conveniência, mas uma ferramenta que impulsiona a ascensão social e a realização de aspirações pessoais.
À medida que continuamos a trilhar esse caminho de democratização financeira, é fundamental que o setor regulatório e as fintechs trabalhem em conjunto para garantir que todos os aspectos desse ecossistema permaneçam transparentes, seguros e benéficos para a sociedade como um todo. Este talvez seja um momento definitivo em nossa jornada rumo a um futuro mais inclusivo e promissor.
A verdade é que a revolução das fintechs está apenas começando, e o Brasil está na vanguarda dessa transformação. Com o aumento da demanda por serviços financeiros inovadores e a adoção de novas tecnologias, é bem provável que, no futuro, elas tenham um papel ainda mais importante no dia a dia do brasileiro. A questão não é mais “Se”, mas “Qual será o próximo passo dessa revolução?”.
Os desafios são grandes. Mas as oportunidades parecem ser ainda maiores.
*Igor D’Azevedo é Cofundador e CEO da Inklo, fintech especializada no oferecimento de crédito para a realização de procedimentos e cirurgias médicas. Atuando na democratização do acesso à saúde e eliminando burocracias de todo o processo na realização dos procedimentos, a startup vive um momento de profunda expansão e atua em mais de 60 cidades pelo país.