A indústria de automóveis ainda avalia o que deve ser adotado para tornar os carros mais seguros em termos sanitários. Usar tecidos antivirais e antibacterianos na produção dos bancos é a medida que está em estudo por pelo menos cinco montadoras, segundo a Chroma Líquido.
A empresa é responsável pelo desenvolvimento e produção de tecidos e é homologada pela Rhodia, que criou um fio de poliamida que neutraliza a ação de qualquer tipo de vírus e bactérias. Antes de o produto ser incorporado aos carros, porém, a empresa iniciará a venda de capas para bancos de automóveis no mercado de reposição.
Outro item que já está no mercado, direcionado principalmente a carros usados por motoristas de aplicativos e taxistas é um separador de cabine criado pela Toyota e adaptado a cada modelo de veículo da marca. O acessório parece uma cortina e veda a parte frontal da traseira do veículo, mantendo apenas uma abertura na parte inferior para realização de pagamentos. Custa entre R$ 340 e R$ 365.
A principal iniciativa até agora das fabricantes foi iniciar a prestação de serviços de higienização dos carros. A Ford foi mais longe e criou um serviço de desinfecção similar ao realizado em UTIs de hospitais, que utiliza desinfetante com ação comprovada contra vírus, bactérias e fungos. O serviço custa R$ 129.
A Hyundai também oferece serviço superior ao da higienização, que inclui sanitização por ozônio para livrar a cabine do carro de fungos e bactérias, esterilização dos pontos de contato e limpeza do ar-condicionado e troca do filtro. Custa R$ 99./C.S.
Fonte: O Estado de S. Paulo
Editoria: Economia
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