Quem não ficaria feliz ao começar 2021 com um carro novo — mesmo que for usado — estacionado na garagem? A crise do novo coronavírus (SARS-CoV-2) abalou o mercado de automóveis, diminuindo drasticamente o comércio de zero quilômetros e desanimando a negociação de usados. Para muitos, a forma mais barata de adquirir seu possante se tornou os leilões, que oferecem modelos interessantes por preços ainda mais acessíveis.
Contudo, justamente por conta da pandemia, os leilões (que até então eram, em sua maioria, físicos) se tornaram 100% online. Os criminosos cibernéticos não demoraram para perceber essa tendência e começaram a explorá-la, clonando páginas leiloeiras famosas ou até mesmo criando novas, tudo com o intuito de oferecer veículos que sequer existem para internautas desatentos. Virou uma moda no mundo da pilantragem online.
Em julho de 2020, os pesquisadores do dfndr lab já haviam identificado nada menor do que 819 sites maliciosos que promoviam leiloes falsos juntos, eles teriam atingido pelo menos 52 mil brasileiros. “Os criminosos incluem ainda informações detalhadas sobre os veículos do falso leilão, como ‘IPVA 2020 pago’ e até mesmo supostas certificações”, explicou Emilio Simoni, diretor do laboratório.
“Muitas das páginas utilizam até mesmo nomes de instituições conhecidas, como o do Detran, para ganhar credibilidade e alcançar ainda mais vítimas. Os criminosos pedem cópias de documentos das vítimas e as induzem a fazer o pagamento do lance o quanto antes. Acreditando que fizeram um bom negócio, as vítimas fazem o depósito na conta bancária do atacante e nunca recebem o veículo”, comenta o especialista.
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