A expectativa em relação ao impacto do Open Insurance (Opin) no mercado segurador, com precificações mais ajustadas, melhor regulação dos sinistros e novas abordagens ao consumidor, segue elevada mesmo com o atraso na implantação do projeto. A demora, fruto do enorme desafio tecnológico que inclui a integração com o setor bancário, mas passa também pelo regulador, a Superintendência de Seguros Privados (Susep), não altera a percepção de que o Opin será transformador nos modelos de estruturação dos produtos.
Em seguros, na avaliação dos especialistas, cabe à Susep ser este agente incentivador da inovação, do uso de novas tecnologias “e o sandbox é uma sinalização neste sentido”, colaborando para que o setor de seguros eleve a participação no PIB dos atuais 6,5% para 10%. A meta, estabelecida pela Confederação Nacional das Seguradoras (CNseg) para 2030, inclui também elevar em 20% a população atendida por seguro.
O sandbox, ao reduzir custos regulatórios e dar mais flexibilidade na criação de produtos, vem estimulando a criação de insurtechs com modelos sustentados no consumo maciço de tecnologia, que inclui captação, análise de dados e uso da inteligência artificial (IA), oferecendo seguros mais simples e acessíveis.
O uso de tecnologia é o que pode levar o seguro auto, por exemplo, a ultrapassar a barreira de apenas 20% da frota segurada no país e reduzir a concentração nas grandes seguradoras.
Com isso o risco e prevenção à fraude sofrerá um impacto relevante. Produtos cada vez melhores e mais adequados ao cliente. Muitas fintechs já usavam este conceito para melhorar o produto, mas sem a marca IA. Em regulação de sinistro, se pode reduzir o número de pessoas envolvidas, garantir um fluxo mais rápido. Conte com a Correctdata para as soluções e inteligência de dados na prevenção de fraudes junto ao mercado de seguros.
Voltar